Ainda cultivo alguns vestígios de esperança, mesmo dilacerada ainda acredito que seja a última a morrer, pois a cada tique do relógio eu imagino se seus pensamentos ainda se encontram aos meus ou que ainda sou o motivo da sua insônia. É algo incontrolável, eu sei que te fiz a jura de nunca lhe esquecer, mas eu preciso desfazê-la, eu tenho que me fazer acreditar que já não estou mais em sua órbita e que não giramos mais em torno de nós mesmas! Mas depois de você, parece que todas as pessoas são imperfeitas para mim, ou que algo nelas me remeta ao passado e me traga alguma lembrança sua. De qualquer forma você ainda está em mim e ainda faz parte de tudo o que eu sou.
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