quinta-feira, 14 de abril de 2011

Dias vazios. Noites frias.

Noites frias me remetem a você, sinto-me lisonjeada por estar acompanhada por minha xícara de café e meu cigarro, mas é como se ainda me faltasse algo, que eu sei exatamente o que, seus dedos preenchendo os espaço entre os meus enquanto as horas passam e junto com ela conversas, sorrisos, momentos e a madrugada chega despercebida. Tenho muitas lembranças que posso detalha-las como se tivessem acontecido a segundos atrás, no meu subcoinciente você ainda vai estar sentado na varanda a minha espera, ou quando estiver destraída vou ser pega de surpresa por um abraço inusitado, doces lembranças, meras lembranças.. Apenas lembranças, eis a verdade! Hoje eu sou a solidão que me acompanha, sou o barulho do vento que entra por minha janela, sou o coração que dispara quando a campainha toca, sou o vinho meiado esquecido entre taças semi-vazias, sou alguém que espera por você a todo instante. Noites frias me fazem querer pegar o telefone e discar seu número, como se na minha mente só viesse aquele, como se quando o vento frio soprasse ao cair da tarde, fosse um aviso prévio que eu seria mais feliz aquela noite. Me perco em pensamentos, agora que tenho tanto tempo para mim mesma, tempo o suficiente para que eu sinta a sua falta. As noites não pareciam tão gélidas desde quando passei a apreciá-las sozinha, talvez noites frias me lembrem a você, pois desde que você partiu todas tenham sido.

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