segunda-feira, 18 de abril de 2011
Primeiros lapsos ao amanhecer.
Minha embriaguez não cede espaço para minha lucidez e em desequilíbrio sigo em passos em falso, onde me apoio em paredes e lembranças para continuar. No quarto solitário onde restam digitais e memórias olfativas, me perco em caminhos tortuosos que de alguma forma me levam a você. Provas e vestígios de sua presença são esquecidos para trás em meus lençóis amassados e perfumado pelo cheiro natural que emana do seu calor. Me vejo exausta, em pausa em frente aquela sensação viva que tive seu amor por alguns momentos, e fito meu olhar fixamente que circunstância alguma me tire daquele transe que me leva a cada milésimo utópico que se passou. Anseio para que o tempo decole, para que o álcool usado como antídoto de desilusões evapore por meus poros levando junto a si todas as certezas daquele deslize. O sol emite seus primeiros raios de vida, clareando aquele cenário e juntamente aquela alma atenta esperando o adormecer profundo e a amnésia daquela noite deplorável.
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